quinta-feira, 22 de abril de 2010

dança profetica com shofar

O G12 HOJE ( ENFOQUE GOSPEL)

Para entender o que é o modelo G12, é preciso conhecer os pastores César e Claudia Castellanos, fundadores da Missão Carismática Internacional, em Santa Fé de Bogotá, Colômbia. Foram eles os criadores desse movimento, que, desde 1999, se propaga no Brasil, causando simpatia e repulsa, apaixonados pela visão e rebeldes, rachas e uniões, encontros e desencontros, verdades bíblicas e heresias.




César e Claudia iniciaram a Missão, no início da década de 80, usando o modelo da igreja em células de Paul (David) Yonggi Cho, autor do livro A Quarta Dimensão, com conteúdo de forte influência da confissão positiva e teologia da prosperidade. Buscando um modelo mais eficaz para crescimento, em fevereiro de 1983, César recebeu, segundo suas próprias palavras, uma profecia de 45 minutos: “Sonha, porque os sonhos são a linguagem do meu Espírito. A Igreja que tu pastoreias será tão numerosa como as estrelas do céu ou como a areia do mar, que, de tanta gente, não se poderá contar”. Foi desse sonho que nasceu a visão do governo dos 12, que compreende doze líderes, focalizando diferentes áreas da sociedade, formando uma cadeia não geográfica para alcançar mulheres, homens, crianças, jovens. Neste modelo se forma uma pirâmide de células, plantadas pelas pessoas que se convertem. Cada célula se reproduz do mesmo modo, acelerando o crescimento da Igreja.



O sonho de Castellanos também virou o livro Sonha e ganhará o mundo, uma espécie de bíblia colombiana do movimento. De acordo com a apóstola Valnice Milhomens, em sua Declaração sobre a Visão dos Doze: “Não existe um movimento chamado G12. O termo, ao que parece, foi usado nos Estados Unidos, para simplificar um modelo de igreja em células, sendo agora usado no Brasil”. É a pastora Valnice a pessoa responsável por trazer ao Brasil César e Claudia, em junho de 1999, para uma convenção. Com o tema Avivamento Celular – Desafio para o Século XXI, mais de 3500 pastores de todo o País, de diversas denominações, ouviram e muitos adotaram a visão ministerial vinda de Bogotá. Na ocasião, o pastor César ungiu Valnice como parte da equipe internacional.



O modelo gerado em Bogotá afirma que cada pessoa ganha para Cristo deve ser integrada a uma célula, e cada célula deve, por semana, alcançar novas pessoas. Ainda de acordo com a Declaração de Valnice, cada novo crente é visto como um líder em potencial, que, após passar por um processo de consolidação, é encaminhado a uma escola, onde será treinado como líder de célula: “Ao abrir sua própria célula, ele sai de sua célula mãe, mas continua ligado ao seu líder, que continuará a discipulá-lo. É como um filho. Seu líder vai reunindo em torno de si cada um dos líderes nascidos em suas células, até o numero de doze. A isso se chama grupo de 12”. A multiplicação de uma célula em doze leva de um a três anos, de acordo com o ritmo do líder.



Na Missão Carismática Internacional, de Bogotá, já existem mais de 25 mil células. De acordo com o pastor Frank Gonzalez, auxiliar de César Castellanos, as células são a coluna vertebral da Igreja: “O modelo das células é uma estratégia do Espírito Santo para pastorear multidões e poder conservar todas as pessoas que se entregam a Jesus Cristo. As células são respostas de Deus à Igreja do terceiro milênio, já que a igreja celular avança. Aqui as células são um modo de vida, não é um programa, mas a coluna vertebral de nossa igreja”.



Pastor Henrique (nome fictício) participou da Convenção de 1999, em São Paulo. Foi com um amigo que estava estudando sobre o modelo celular, que tinha iniciado uma igreja com dez pessoas no interior do Rio de Janeiro e queria aprender com Castellanos a funcionalidade do G12. Henrique, de formação congregacional, queria dinamizar a igreja que pastoreava, fazendo-a experimentar um crescimento numérico: “Esse foi meu primeiro erro. Quem foi que disse que ministério de sucesso é ter muito membro na igreja?”, questiona. Depois de fazer o conhecido “Encontro com Deus” na igreja do amigo, Henrique passou a organizar os “encontros” em sua própria igreja: “Dividimos os membros, que na época eram uns 80 em células e começamos a tentar trabalhar dentro dessa visão”. O resultado foi uma tragédia! Ele conta que a igreja que já era pequena se dividiu. “Os líderes da minha denominação me caçaram e eu estava ali acreditando que aquele movimento todo era a resposta que eu precisava para minha igreja”. O pastor, que hoje tem 46 anos, deixou o congregacionalismo e organizou uma nova igreja, que nunca passou dos 80 membros. “E somos felizes assim. Aqui pregamos a Palavra, oferecemos refrigério aos cansados. Os que ficam conosco são bem-vindos. Outros vão somar em outras igrejas, e muitos outros nunca poderão dizer que não falamos de Cristo”.



O amigo cujo nome Henrique prefere não citar o nome, continuou no modelo da visão celular e, hoje, lidera uma grande igreja. “Ele já é quase apóstolo. O problema não é a divisão em células. São as heresias que entraram junto. Esse pastor começou a ensinar que doença em crente era legalidade dada ao diabo por assistir novela, filme ou desenho animado. Sabe? Cansei disso tudo”. A mulher de Henrique lembra do sofrimento que a família passou entre 2000 e 2001: “Meus filhos não conseguiam entender porque passamos a ser alvo dos nossos líderes. Quando fomos abandonados pela igreja, era meu sogro que pagava até nossa conta de luz”.









A apóstola Valnice Milhomens foi a pessoa responsável por trazer ao Brasil César e Claudia Castellanos, em 1999, quando ela foi ungida como parte da equipe internacional O ENCONTRO É TREMENDO



No início dos anos 2000, virou moda falar do "Encontro" e a frase "O Encontro é tremendo" se tornou chavão em igrejas tradicionais e pentecostais. A expressão virou adesivo de carro, estava estampada em camisetas e painéis: “Era uma febre. Todo mundo queria participar. O "Encontro" era a porta de entrada para a visão da igreja em células”, conta pastor Henrique, que organizou esses retiros para mais de 200 pessoas. “Eu estava sob a autoridade espiritual de um pastor de Brasília. Organizávamos tudo e vinha a equipe de lá para ministrar”.



Na visão da igreja celular, quatro palavras resumem o modelo: ganhar, consolidar, treinar e enviar. Os encontros são realizados para consolidar os novos crentes para que tenham condições de treinar e enviar outros. Ainda de acordo com a Declaração sobre a Visão dos 12, de Valnice, o "Encontro" trata-se de um retiro no qual o novo crente experimenta um impacto espiritual marcante em sua vida: “À semelhança do que aconteceu com Paulo depois da visão de Jesus a caminho de Damasco, quando por três dias esteve separado na presença de Deus, o Encontro visa separar o novo crente do seu ambiente para um tempo concentrado na presença de Deus. Ali ele é levado a refletir sobre o plano de Deus para sua vida”, conta. Quem também participou do "Encontro" foi Roberto César do Nascimento. Ele fez circular pela Internet suas impressões sobre o "Encontro", em que participou juntamente com sua igreja: “Percebi distorções e enganos. Me preocupei com os rumos que as igrejas evangélicas estão tomando. Pastores e líderes, com ânsia de verem suas igrejas crescerem, adotam métodos e técnicas sem análise criteriosa”. Roberto conta que foi excluído da igreja por discordar da visão. “Fui chamado de covarde, rebelde, insubmisso e desobediente. Mas estou firme em Cristo Jesus”.







RUMOS



Além de Valnice Milhomens, um outro expoente do modelo dos 12 no Brasil foi o apostolo Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, em Manaus. Assim como Valnice, ele também fez parte da equipe internacional de César Castellanos. Vale também dizer que os dois são oriundos da Igreja Batista, da Convenção Batista Brasileira.



Renê Terra Nova se desligou do G12 no final de março de 2005, quando rompeu com Castellanos e adotou para si e sua igreja uma nova nomenclatura chamada Visão Celular (Movimento Celular, M12), que, de acordo com Marcio Argachf, autor de um estudo sobre os enganos do movimento, apresenta a mesma metodologia do G12, observando que “na pratica é apenas outra pirâmide, com ele no topo ao invés de Castellanos”.



Foi também no final de março que o pastor colombiano revelou aos seus seguidores que, a partir daquele momento, ia querer receber um determinado valor das igrejas que usassem a marca G12. “Por isso é comum hoje encontrarmos igrejas que não mais usam o termo G12, mas continuam aplicando os mesmos ensinamentos, ou melhor, distorções doutrinárias aprendidas enquanto seguiam Castellanos. Caso ouçam falar em M12, Visão Celular, Igreja em células, certamente estarão diante dos mesmos ensinamentos originais do G12, com uma nova roupagem para que não seja necessário pagar nenhum royaltie ao "profeta original" Castellanos, explica Márcio em seu texto.



Já Valnice Milhomens e a Igreja Mundial do Senhor Jesus Cristo continuam reconhecendo que o modelo de Bogotá é a base: “Cremos que Deus deu ao pastor César Castellanos o Modelo dos Doze que há de revolucionar a igreja do milênio, pelo que o abraçamos inteiramente, colocando-nos sob sua cobertura espiritual dentro dessa visão revolucionária. Estamos, como igreja, comprometidos em viver esta visão”.



Foi com espanto que o pastor batista Marco Davi de Oliveira viu acontecer no "Encontro" que participou, em Brasília, regressões onde os participantes eram sugestionados a irem até o tempo de fetos, buscando cura interior e dando perdão aos que os magoaram, ofenderam ou abusaram, mesmo que essas pessoas já tivessem morrido. Ensinavam que até mesmo Deus devia ser perdoado: “Participei em 2000, para conhecer e ter subsídios para enfrentar todo aquele movimento que surgia. Não há nada errado em dividir a igreja em grupos ou células, em ter reuniões nas casas. Anos atrás era muito comum ter cultos nos lares, e que davam bons resultados. A dificuldade está nas práticas, em revelações extras bíblicas, no foco em maldições hereditárias, decretos, prosperidade e mapeamento espiritual”.



Os dados do Censo 2000 revelaram o crescimento dos evangélicos no País, com uma duplicação da membresia das igrejas entre 1980 e 1991. Se consideram evangélicos no Brasil, hoje, 15,4% de uma população estimada em 169,7 milhões de pessoas.



Talvez grande parte desse crescimento possa ser atribuído ao ímpeto evangelizador do modelo G12. Mesmo assim, o movimento inaugurado pelo casal Castellanos causou polêmica em proporção igualitária aos seus resultados. Só o tempo poderá nos fazer avaliar melhor o que irá acontecer.



fonte: www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=54&materia=289

terça-feira, 24 de novembro de 2009

mary mary - shackles(tradução)



Está muito calor


mas não me importo

eu me sinto ótimo

dá para entender ?

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

o que vai fazer ?

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

o que vai fazer ?

quero louvá-lo

nos cantos

da minha mente

não encontro

uma razão para acreditar

que eu possa

me libertar

fiquei arrasada

durante tanto tempo

sem nenhuma esperança

ao erguer as mãos

eu entendo

que devo louvá-lo

com minha canção

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

o que vai fazer ?

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

o que vai fazer ?

quero louvá-lo

tudo o que

podia dar errado

deu errado

de uma só vez

eu sofri

muita pressão

achei que

ia enlouquecer

mas sei que quer ver

se eu vou

aguentar essa parada

ajude-me

com esse fardo

pois não

suporto mais

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

enfrentei

todo tipo de dificuldades

acorrentada de

todas as formas

mas Deus quebrou

os grilhões

então

deixe-me prosseguir

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

solte os grilhões dos meus pés

para eu dançar

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

tirou minhas algemas

posso erguer as mãos

só quero louvá-lo

quero louvá-lo

quero louvá-lo

solte-os

solte-os

o que vai fazer?

batismo












finalmente me batizei!!!!!!!!!!!!1 e foi uma semana depois do encontro, em araruama, nos dias de sucot. ou seja, uma unção maravilhosa!!!!!!!!!!!!!1  YESHUA, EU SOU TEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

tabernáculos 2009(sucot)













pronto! finalmente aqui estão as fotos que eu tirei no meu celular da festa dos tabernáculos(bom, algumas né, pois foram mais de 600 fotos...)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

a dança e o movimento profetico(segundo Gerson Ortega)

O movimento profético na dança é fruto de uma total entrega ao Senhor e de intimidade com Sua pessoa e Sua personalidade de uma maneira tal que nos “fundimos a Ele” tornando-nos com nosso Mestre uma só peça que traz na sua plenitude o discurso corporal da vontade de Deus.


Descrevemos aqui algo sobre a vida de Isadora Duncan; uma artista inigualável do início do século passado, que serviu a falsos deuses, embora sua vontade era exatamente de entregar-se e ser, através de seu corpo e movimento, um instrumento profético, dos deuses a quem serviu…

O Século XX começa seu caminho abrindo mão de tudo já existente.

Foram-se os corsets, bloomers (certos tipos de calções), anáguas (ou saias de baixo), sapatilhas com ponteiras e a moralidade da Era Vitoriana.

Chegou o amor livre, compromissos “livres”, transporte livre, tudo livre …

A sociedade contemporânea começa afluir com a dança do povo.

Isadora Duncan, nasceu em 1878. Era uma de quatro crianças. Desde pequena Isadora queria dançar em sua própria maneira. Com o encorajamento da mãe a família se muda para Nova Iorque e mais tarde para a Europa, buscando os anseios de Isadora sobre a dança. Quando se tornou mais velha, ela percebeu sua capacidade única e decidiu que somente a Grécia Helênica trazia a chave para sua carreira.

Mudaram-se para a Grécia em 1903. Com 25 anos, Isadora vivia no topo de um monte próximo de Atenas. Ela necessitava estar próximo a um templo para os deuses gregos e queria ter seu próprio anfiteatro… Seu desejo era viver como a velha Grécia vivia.

Ao examinarmos a cultura grega, a glorificação do corpo e da alma predomina.



Adoração a deuses e prostituição nos templos prevaleciam. Idolatria e prostituição nos templos eram comuns. Isadora desprezava o ballet estruturado e se auto denominava uma poetisa em movimento. Ela não se denominava uma artista de teatro pois amava dançar em igrejas, jardins, festas e templos.

Isadora buscou a expressão divina do espírito humano, e se seguisse seu instinto, acreditava que poderia se transformar na própria natureza. Então ela se tornaria o mar, o vento, as nuvens, o céu. Ela amou mais a criatura que o Criador.





“Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupicências de seu próprio coração, para desonrarem seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém” Romanos 1:24,25





Ela admitia que a produção artística da dança era fácil para ela. Ela recebia e se relacionava com os espíritos. Ela ouvia uma melodia do “outro mundo” e através de orações e meditação criava uma dança. Comunicava uma mensagem em termos de movimento. Ela não podia imaginar usar seu instrumento, seu corpo, numa maneira tão restrita como o ballet. Sua dança trazia vida e expressão. Qualquer impressão que ela recebesse, ela dançava. Dançava com total abandono, e era vista por muitos como flutuando ao brilho do sol com seus pés raramente tocando o solo.

Sua vida foi uma tragédia moral e de corrupção. A adoração a ídolos deixa alguém sem entendimento, uma vítima da confusão. Triste ver alguém ao mesmo tempo tão dedicada e tão perdida.





“Por que para mim curvei Judá como um arco e o enchi de Efraim; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra teus filhos, ó Grécia! E te porei, ó Sião, como a espada de um valente.” Zacarias 9:13



Os caldeus usavam a dança como meio de educação para ensinar astronomia e ciência. Eles desenvolveram ballets para ensinar tempo e ritual. Os babilônios e assírios tinham mais frequentemente homens dançando e suas mulheres eram profetas dançarinas do templo.

Para os egípcios a dança era o carro-chefe da expressão religiosa. Eles desenvolviam encenações como uma ferramenta de ensino e seus jovens eram educados com dança. Eles tinham o costume de treinar bailarinos como Davi fazia.

As danças hebraicas eram bem atléticas em estrutura. Eram feitas com coros. Os militares usavam a dança como um meio de treinamento. Essas pessoas dançavam como Davi, com “finesse” e liberdade. Dançavam ao som do coro e músicos. A dança era algo muito respeitado em Israel.



“Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca e os cantores, e Quenanias, chefe dos que levavam a arca e dos cantores; Davi vestia também um estola sacerdotal de linho. Assim todo o Israel fez subir com júbilo a arca da aliança do Senhor, ao som de clarins, de trombetas, de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.

Ao entrar a arca da Aliança do Senhor na cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo o rei David dançando e folgando, o desprezou no seu coração”. I Crônicas 15:27-29



Mesmo sendo uma “nação dançante”, Israel tinha pessoas que se escandalizavam com dança ao redor da arca, mesmo sendo seu rei!

Mical é protótipo dos juízes, pessoas que não fluem e não se movem com Deus e Sua Santa Presença. Começam a criticar baseados em cuidados humanos e não percebem que a própria presença de Deus está lá palpável, tocável! E por causa de seu julgamento, eles se tornam estéreis espiritualmente como Mical (II Sm 6:23).



Davi é o protótipo de Jesus que dança perante o Pai rejubilando-se pela Sua presença que tem sido buscada e resgatada nestes dias.



Deus fala a Ezequiel:





“Bate as palmas, bate com os pés e dize: Ah! Por todas as terríveis abominações da casa de Israel! Pois cairão à espada, e de fome, e de peste.”

Ezequiel 6:11





Essa é uma dança profética de condenação do Seu povo! Deus se levanta contra a idolatria de Seu povo dando sua sentença através de palmas e dança!!!

Jesus compara a geração de seu tempo com aquela que não dança quando se toca música.





“São semelhantes a meninos que, sentados na praça, gritam uns para os outros:

Nós vos tocamos flauta e não dançastes; entoamos lamentações, e não chorastes.”

Lucas 7:32





Quantas vezes canções são tocadas na igreja, cânticos entoados e ninguém dança ou se alegra! Quantas vezes há necessidade de quebrantamento e choro e não o fazemos!

A presença de Deus sempre traz mudanças e desafios!! Homens e mulheres tocados por Deus ganham uma nova visão de assuntos espirituais, assim como a Isadora ganhou uma visão espiritual enganosa porque seus deuses eram falsos, mas sua intenção era a de buscá-Lo e se entregar a Ele e a Seu comando.



Há ainda muito a se aprender e descobrir do que Deus nos tem dado com relação à dança profética diante do Rei!



Gerson Ortega


fonte:  http://www.gersonortega.com/estudos/a-danca-e-o-movimento-profetico/www.gersonortega.com/estudos/a-danca-e-o-movimento-profetico/

A dança na adoração e suas evidências

A dança na adoração e suas evidências


“Então a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo sua tristeza.” Jeremias 31:13



Há muito o que se falar sobre a dança, movimento do corpo e da alma, e a adoração.

O profeta Jeremias, cujo texto citamos aqui, foi um homem chamado por Deus provavelmente na sua juventude (talvez até adolescência). Sofreu muito por Judá, pelo seu povo que insistia em afastar-se de Deus e “comer” qualquer palavra que trouxesse alívio “imediato” diante da turbulência que vivia o povo de Israel política e espiritualmente.

Jeremias foi um homem chamado por Deus para levantar-se contra a idolatria que reinava em Israel. Ele fala em Baal, Moloque e a rainha dos céus; ele fala de ídolos dentro do templo (Jr 32:34) e nas vizinhanças de Jerusalém crianças eram sacrificadas a Moloque e Baal (7:31; 19:5; 32:35). O capítulo 31 de Jeremias nos traz uma palavra de liberação de Deus para o povo em meio a tanta confusão e ausência de identidade:





“Naquele tempo, serei o Deus de todas as tribos de Israel e elas serão meu povo.” Jeremias 31:1



Uma nova identidade é anunciada ao povo que Ele criou para si. Cristãos verdadeiros tem uma identidade…não “compram” uma identidade do mundo e a imitam! Quando ministram (dançam) trazem no seu corpo e alma as marcas da identidade da cruz e do poder da ressurreição.





“…eu irei e darei descanso a Israel.” Jeremias 31:2



O descanso de Deus ao povo que verdadeiramente O segue e O serve. Como adorá-Lo se nosso coração não consegue experimentar Seu descanso, Sua certeza?







“…com amor eterno eu te amei; por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3

Não existe ministração a Deus sem verdadeiro amor por Ele. Como dançar diante de alguém que não conheço? Alguém de quem só ouvi falar? Alguém que chamo Pai, mas não tenho a experiência da paternidade espiritual em Cristo Jesus?

“…ainda te edificarei e serás edificada ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com teus adufes e sairás com o coro dos que dançam.” Jeremias 31:4

Quando somos edificados pela Palavra de Deus somos adornados com Sua presença, com Sua unção, com música, com movimento, com festa, com arte, com dança! Passamos a fazer parte do “coro dos que dançam”! Sabemos porque e onde estamos e para quem dançamos…e porque dançamos!!!



“…plantarão os plantadores e gozarão dos frutos.” Jeremias 31:5

Quem tem uma experiência verdadeira com Deus frutifica. Se você tem Deus no seu coração, você tem sementes para lançar e frutos para colher! Se você tem talentos e dons dedicados a Deus eles devem “atrair” outros a Ele em primeiro lugar. Além disso, seu talento reflete a glória de Deus através de sua expressão artística santa, separada para Ele. Sua manifestação de corpo, alma e espírito em Cristo traduz a simetria, direção e fluir da trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

Nossas emoções, sentimentos, gestos e mente (I Cor. 2) estão cativas a Cristo Jesus como um tema único para nossa inspiração artística.

Paula Ossona em seu livro “A educação pela dança” cita a influência da música no homem em seus primórdios:

“Para o homem primitivo não existe a divisão entre religião e vida, a vida é religião, sua dança é vida, é uma ação derivada de sua crença.”

Nos primórdios da vida humana a dança era uma transferência desordenada de sentimentos os mais variados com grande carga emocional sem uma estrutura corporal clara associada a uma atração rítmica. Com o tempo ela se torna ritual, cerimônia, celebração, chegando ao ponto de tornar-se uma diversão. No início a função da dança não era artística, em forma de espetáculo, como vemos hoje secularmente.

No princípio deste processo o homem usa a dança como invocação ou mesmo como uma forma de mostrar sua crença, ou de dominar os fenômenos naturais e amoldá-los a sua vontade. Dizemos isso sobre o homem natural, sem Deus, mas, ansioso por descobri-Lo. Um homem em desespero por agradar ao Ser Supremo sem conhecê-lo. Agora, como vamos analisar os cristãos quanto a essa atitude?

Muitos dançam parecendo não conhecê-Lo! Muitos dançam tentando achá-Lo?!?!

Muitos dançam como se Ele não estivesse presente naquela cerimônia (culto? celebração? adoração? ministração? a quem?). Muitos dançam como se seu corpo, ou seu movimento, fosse o principal alvo da atenção, do valor, da atração, da sedução!?!?! Não para os cristãos!!!!!!

Quem está em Cristo é nova criatura, tem a mente de Cristo, vive a realidade do sobrenatural revelado na cruz, na ressurreição!

A maior forma de expressão corporal que mudou o mundo e rompeu paradigmas falsos, pecados, e culpas, foi a crucificação! O homem-Deus manifestando no Seu corpo glória e destruição, morte e ressurreição, sofrimento e esperança!

O véu rasgado por nós, como fala Hebreus, o acesso à intimidade do Pai!



“Eu os trarei do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e entre eles também os cegos e os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto…” Jeremias 31:8





“…aquele que espalhou Israel o congregará e guardará, como pastor, ao seu rebanho.” Jeremias 31:10



Deus tem um propósito para todos; não só os ricos, não só os famosos, a todos Ele ajuntará e guardará - não só os que viajam em grandes turnês, que tem grandes companhias de dança, mas os que O Adoram em casa, no santuário, nas praças, em todo lugar!

“Hão de vir e exultar na altura de Sião, radiantes de alegria por causa dos bens do Senhor, do cereal, do vinho, do azeite, dos cordeiros e dos bezerros; a sua alma será como um jardim regado e nunca mais desfalecerão.” Jeremias 31:12

Deus dá o pão (cereal), o vinho (seu sangue) - a comunhão da Sua mesa, o Seu Espírito (azeite), e o Cordeiro (Jesus) e os bezerros (Sua força e esperança).

Aqueles que dançam diante dEle serão como jardim regado (nunca faltará a água da vida neles)!

“…então a virgem na dança alegrará…” Jeremias 31:13



Havendo esta obra na vida dos que são dEle, há promessa que os que dançam se alegrarão, envolverão jovens e velhos (não há idade para dançar para Deus). Serão consolados, receberão óleo da alegria ao invés de espírito angustiado (Is.61), trarão mudança em seus passos e movimentos de corpo, alma e espírito a Deus!

Gerson Ortega

fonte:  www.gersonortega.com/estudos/a-danca-na-adoracao-e-suas-evidencias/